Produtor de grandes artistas do Pará há 20 anos, como Viviane Batidão e Valéria Paiva, Rodrigo Camarão explica a 'explosão' dos ritmos paraenses em 2024

  • 31/12/2024
(Foto: Reprodução)
Do brega ao 'rock doido', o Pará esteve em alta nos ouvidos do Brasil à fora. O que será que explica essa repercussão? Pará esteve em foco no mercado musical. Reprodução Com o leque de ritmos do Pará, produzir música no estado pode ser uma grande aventura de ritmos e sensações. Nos últimos meses, com o viral "Voando pro Pará", e a versão de Tony Brasil do clássico "A matter of feeling", do Duran Duran, em ritmo de tecnobrega, além das premiações nacionais às nortistas Viviane Batidão e Zaynara, os ouvidos do Pará a fora começaram a vivenciar canções e arranjos já conhecidos pelos paraenses. Um dos responsáveis por fazer, literalmente, a música acontecer, é o produtor musical Rodrigo Camarão, de 44 anos, que completou duas décadas de carreira em 2024. Conhecido por ser um dos maiores nomes no mercado quando o assunto são os gêneros da região, Camarão conversou com o g1 sobre a "explosão" dos ritmos do Pará em outros estados e até fora do Brasil. Rodrigo Camarão é produto musical há 20 anos na Amazônia. Arquivo pessoal 🎶 O "molho" do Pará "Percebo uma corrida pela profissionalização das formas de se posicionar na mídia, nos palcos, nas produções audiovisuais. [...] Lógico que tudo isso é proporcionado por grandes investimentos. A porta foi aberta, grandes empresas do mercado fonográfico estão de olho na nossa música e cultura", detalhou. Viviane Batidão: diva do tecnobrega brilha na pirotecnia da aparelhagem Psica / Vitória Leona Profissionalização, segundo Camarão, não se refere ao estilo musical tocado e sim a como o estilo musical é exposto e entregue ao público. As aparelhagens, com os paredões sonoros em formatos de animais e joias, popularizaram o "rock doido", genuinamente paraense. 'Rock doido': tecnomelody e tecnobrega do Pará protagonizam evento internacional de música eletrônica Chineses no 'rock doido': Dançarina de Belém ensina dança de tecnomelody nas ruas de Xining e viraliza; VÍDEO "É sobre a padronização de sonoridade a nível Brasil, tecnologia de luz, som e pirotecnia nos palco. Tudo isso, alinhado ao 'molho' da música e cultura paraense, é a fórmula perfeita para se estar lado lado ao resto do país ou até acima", destacou o produtor. Manu Bahtidão teve projeto intitulado "Na Maré" com lives durante a pandemia, um dos propulsores da carreira da cantora. O projeto contou com a produção de Camarão. Arquivo Pessoal O produtor já trabalhou com grande parte de quem faz a música do Pará acontecer, incluindo cantores como Pinduca (o "rei do carimbó), Joelma, Rebeca Lindsay (que participou do The Voice Brasil), Valéria Paiva, Kim Marques, Luccinha Bastos, Viviane Batidão e Manuh Bahtidão. O sucesso atual é o reflexo de uma longa trajetória dos ritmos paraenses ao longo de décadas, passando por diversos personagens dessa história. Muitos deles estão na boca do paraense e deixaram legados para a nova geração de músicos, compositores e cantores que se popularizam pelo Brasil. Ruy Barata e Paulo André, pai e filho, compositores que fizeram história na música do Pará Arquivo de família Paulo André Barata, importante compositor do Pará, deixa obra calcada no universo amazônico Camarão destacou a trajetória de bandas como Sayonara, Fruto Sensual e Warilou, que também possuem décadas de história no Pará, principalmente no trabalho de mesclar ritmos popularmente latinos, como a cúmbia, a lambada e a guitarrada com a musicalidade do brega e do tecnobrega. Rodrigo Camarão e Lucinnha Bastos na produção do EP "Imaginação" da cantora. Arquivo pessoal "A gente tem que saber do nosso potencial, tem que se dar valor, tem que ter autoestima. Saber que a gente é bom no que a gente faz e tudo mais, mas ter a humildade de reconhecer que o outro também tem história, que o outro também tem a sua experiência", revelou a cantora Luccinha Bastos, com mais de 30 anos de carreira em projetos na música popular paraense, inclusive com Camarão. 📲 Acesse o canal do g1 Pará no WhatsApp "Feliz demais em ver nossa música nesse patamar. Isso norteia tudo e nos permite sonhar acordados, participando ativamente de grandes realizações. É inspirador, e 2025 será melhor ainda, com tantos olhos pelo mundo voltados para nossa cultura", completou o produtor ao se referir à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 30, que ocorrerá em Belém. O anúncio do evento em Belém fez com que várias pessoas buscassem conhecer melhor a cidade e a atmosfera feita por que vivem nela. Belém deve receber mais de 50 mil pessoas, segundo o governo do Pará. VÍDEOS com as principais notícias do Pará Confira outras notícias do estado no g1 Pará.

FONTE: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2024/12/31/produtor-de-grandes-artistas-do-para-ha-20-anos-como-viviane-batidao-e-valeria-paiva-rodrigo-camarao-explica-a-explosao-dos-ritmos-paraenses-em-2024.ghtml


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