Moradores da região do Tapará pedem instalação de posto da PM para combater tráfico de drogas na região
24/09/2025
(Foto: Reprodução) Reunião discutiu a implantação de uma base da PM na região do Tapará
Moradores da região do Tapará, em Santarém, no oeste do Pará, se reuniram nesta quarta-feira (24) no plenarinho da Câmara Municipal para reforçar o pedido de instalação de um posto destacado da Polícia Militar (PPD) na comunidade Bela Vista. A principal preocupação é o aumento do tráfico de drogas e da violência nas comunidades ribeirinhas.
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De acordo com os comunitários, atualmente, os crimes registrados na área são atendidos por viaturas vindas de Santarém ou Monte Alegre, o que, segundo eles, atrasa a resposta policial e facilita a fuga de criminosos.
“Queremos trazer segurança pública para a nossa região do Tapará e comunidades vizinhas. Precisamos frear o avanço das drogas, dos roubos e até de conflitos agrários que estão acontecendo”, afirmou Reinaldo dos Santos Pereira, presidente do Conselho Regional de Pesca.
O líder comunitário Aldo Marcião, presidente do PAE Aritapera, também reforçou a urgência do pedido. “Nossas comunidades estão muito agitadas. A instalação desse posto policial vai fortalecer a segurança e trazer mais tranquilidade para as famílias”, disse.
A comunidade Bela Vista do Tapará já conta com um terreno doado pela família Chaves para a construção do destacamento. Segundo Alexandre Chaves, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santarém, a entidade também está disposta a colaborar na execução da obra.
Posição da Polícia Militar
Reunião ocorreu na manhã desta quarta-feira (24).
TV Tapajós/Reprodução
A reunião contou com a presença da tenente-coronel Gisely Carvalho, subcomandante do CPR-1, que reconheceu a importância da demanda, mas explicou que a criação de um novo PPD depende de estudos técnicos, além da aprovação do comando-geral da PM e da Assembleia Legislativa.
“Um posto desse porte exige planejamento, efetivo e logística. Toda ação nasce de uma semente, e essa já foi plantada. Agora precisamos unir esforços para que saia do papel”, disse a oficial.
Enquanto o destacamento não é viabilizado, a PM segue realizando operações pontuais e policiamento fluvial na região, contando também com o apoio da comunidade.
“Se tivermos informações, conseguiremos agir com inteligência e estratégia para tirar traficantes de circulação”, disse a tenente-coronel Gisely Carvalho.
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